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Photo by Duelook Fotografia
Unindo respiração e movimento
Falei há algum tempo sobre entrar no fluxo. Relatei minha experiência de ser carregada por 2 horas pela correnteza do Rio em direção ao mar. Foi tão marcante isso que me dei conta de que O Fluir está em tudo, que ele é a natureza de tudo o que existe e está presente dentro de nós de várias formas: fluxo sanguíneo, batimento cardíaco, movimento dos pulmões, no caminhar… Não estamos separados do estado de fluidez, entrar no fluxo não é uma opção, não é privilégio de apenas algumas pessoas, mas, ele é parte integrante da natureza de cada um de nós.
Então, por que é tão difícil sentir-se conectado no fluir?
Porque nós esquecemos que nós somos o fluxo. Nos identificamos com nossos sistemas limitados de crença e dramas. Uma das formas de nos lembrar do nosso estado de fluidez é por meio da respiração. Unir respiração ao movimento é trazer o estado de fluidez para cada momento da vida.
A respiração é capaz de nos conectar rapidamente a nossa essência ao momento presente, em que passado e o futuro se dissolvem no agora. Onde as expectativas cessam e a presença é a única coisa que existe.
Quando nos movemos no nosso corpo a partir do nosso ritmo respiratório, ganhamos uma maior consciência. Saímos de um estado mecânico de movimento para um estado de consciência do movimento. Ao invés de fazer, primeiro sentir, conectar e então agir a partir de um lugar mais profundo dentro de nós.
Lembre-se de que o tempo é algo criado pela mente, o tempo não existe. A única coisa que temos é o momento presente, é a única coisa real. Se a humanidade deixar de existir a Lua continuará nascendo, o sol se pondo, o mar quebrando nas pedras e ninguém dirá se isso é passado ou futuro. Na verdade, não é o tempo que passa, somos nós que passamos pelo tempo. Por isso cada momento não vivido com consciência é um desperdício. É um passar pela vida sem ter de fato vivido.
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Ao invés de fazer, primeiro sentir, conectar e então agir a partir de um lugar mais profundo dentro de nós.
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A prática de Yoga e especialmente o Vinyasa me lembram de que cada momento é muito importante. Não precisa ser uma prática complexa, no entanto apenas fazer alguns movimentos no meu corpo permitindo que ele reconheça o ritmo da respiração e que se mova a partir desse ritmo já me conecta com o meu estado de fluidez e, assim, me conectando com o meu estado de fluidez eu me conecto com o fluxo de tudo. Saio da prática com a mente mais tranquila e o coração mais aberto, disposta a me mover de momento a momento com mais consciência e presença.
Se isso tudo parece muito difícil para você sugiro uma prática curta dessa sequência simples da série respira flow. 😉
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Programe-se: Imersão em Vinyasa Yoga em BH de 27 de outubro – 29 de outubro