Sobre tomar remédio e assumir o protagonismo pela sua saúde!
Escuto muito as pessoas se orgulharem de não tomar remédio. Alguns até contra a ciência e a medicina alopata.
Meu convite é para ampliar a visão de que não precisamos escolher um lado ou o outro. Ciência e espiritualidade precisam andar de mãos dadas.
Não consigo imaginar o fato de que as pessoas morriam por diarreia, ou por que tinham cárie que se agravava.
Você sabia disso?
Evoluímos muito quanto a isso, mas também sei que nos perdemos no caminho quando usamos os remédios para anestesiarmos nosso estilo de vida doentio.
Eu já fiz muito isso.
Eu tinha muita enxaqueca, trabalhava horas a fio, sem me alimentar apropriadamente, mas como tinha que terminar os trabalhos, tomava um remédio para que a dor não “atrapalhasse” minhas entregas.
Os remédios me impediam de sentir, assim conseguia ser mais produtiva.
O problema não é a medicina ou o remédio em si e sim o uso que escolhemos fazer deles.
Eu estou tratando uma capsulite adesiva (síndrome dos ombros congelados), comecei o tratamento alopático com infiltrações no ombro e medicação.
Dor e imobilidade impediam a fisioterapia, mas não deixei de dançar.
Comecei a fazer Yoga Terapia Hormonal mesmo com restrição de movimento.
Fui para a praia e dançava no sol, na areia, no mar.
Fazia meus rezos e visualizações. Meu braço começou a melhorar e a mobilidade começou a voltar aos pouquinhos.
Decidi não ir fazer a infiltração porque meu corpo queria ficar mais tempo na medicina da praia, do sal, do mar e das danças.
Eu habito esse corpo e sei que ele está melhorando e já não precisa das infiltrações das quais sou muito grata. Na consulta, o médico confirmou o que eu já sabia –
Agora somente remédio e fisioterapia.
Meu tratamento é ciência e espiritualidade coexistindo, mais eu me investigando e assumindo o protagonismo da minha saúde e cura.