Quando escutamos a palavra dinheiro ela não vem só.
Ela vem carregada de projeções e crenças que estão impregnadas no inconsciente coletivo.
Vou enumerar algumas que trabalho em mim:
1- Dinheiro e Espiritualidade não devem andar juntos.
Primeiramente, isso me fez demonizar o dinheiro e acreditar ser errado cobrar pelo meu trabalho e consequentemente também não valorizava o trabalho do outro.
2 – Para “Ganhar” dinheiro tem que trabalhar muito e o trabalho tem que ser árduo.
O que me fez acreditar que diversão, prazer e dinheiro não poderiam estar conectados.
3 – Quanto mais dinheiro você tiver mais complicada será sua vida.
Isso me fez ter medo de dar o próximo passo e afastar de mim a abundância.
4- Pessoas que “ganham” muito dinheiro se tornam, arrogantes, frias, ficam cegas por cada vez mais dinheiro e poder.
Certamente, essa me fez assinar o contrato com a escassez e acreditar que sempre devo lutar para “ganhar” menos dinheiro.
5- Para “ganhar” dinheiro eu faço x ou y.
Isso é uma herança ancestral que vem da raiz da nossa própria língua e define totalmente nossa relação problemática com o dinheiro.
Em inglês: “I make money”(eu FAÇO dinheiro); em português “Eu GANHO dinheiro”
Assim, isso explica muito sobre nós.
Quando falamos que fazemos nosso dinheiro muda completamente a narrativa dessa relação que construímos com ele.
Fazer dinheiro nos torna ativos, responsáveis e protagonistas. Mas quando “ganhamos” o dinheiro, tem uma conotação de passividade e vitimismo, porque o que ganho eu não escolho.
Eu percebi e estou trabalhando tudo isso em mim através das ferramentas que tenho acesso no autoconhecimento, meditação, Yoga, Yoga Dance e terapias, mas é um exercício diário de me tornar cada vez mais consciente de quando sou tomada por algum desses gatilhos e crenças.
Elas vêm nas coisas mais pequenas como comprar algo e ficar pedindo desconto desnecessariamente.
Não valorizar o meu trabalho aceitando parcerias que são escassas, etc…
É muito sutil, acontece nas coisas que parecem mais irrelevantes, mas essas coisas revelam nosso olhar para com o nosso próprio umbigo e para com o mundo.
Minha intenção não é tirar a complexidade do tema, e sim trazer a reflexão para o centro do círculo, porque nossa relação com o dinheiro define muitas das outras relações que temos no mundo.
Primeiro, a relação conosco mesmo, porque vamos nos sentir escassos ou abundantes, potentes ou vítimas, capazes ou incapazes de fazer acontecer e manifestar nossos sonhos e desejos.
Depois ou junto define também muito da nossa relação com o outro e com o planeta valorizando ou desvalorizando o tempo, a energia e o trabalho que o outro, os recursos naturais e o planeta colocam à nossa disposição..
Em qual ou quais desses itens você está? Tem algum outro que eu não falei? Coloca aí nos comentários.
Desejo que tudo isso te desperte reflexão e gere um certo incômodo daqueles que vão te impulsionar a se autoconhecer, porque só conseguimos mudar aquilo que conhecemos.
O autoconhecimento é cura, é vital e é libertador.
Como já dizia Krishna Murti “Assim como você é o mundo, sem a tua transformação não poderá haver transformação do mundo”.
O caminho é para dentro para ir para fora mais consciente e presente. Nossos atos refletem nossas crenças, emoções e pensamentos.
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